Se seus rins estão em perigo, seu corpo lhe dará estes 22 sinais
A doença renal crônica é uma perda lenta e progressiva da função renal que ocorre ao longo dos anos.
Essa insuficiência renal é muito mais comum do que as pessoas imaginam,
Infelizmente, não é detectada até que esteja bem avançada.
As pessoas, por exemplo, só costumam perceber que têm insuficiência renal crônica quando o funcionamento dos rins está abaixo de 25% do normal.
Nessa condição, níveis perigosos de resíduos e fluidos podem se acumular rapidamente no corpo.
O tratamento visa parar ou retardar a progressão da doença – isso geralmente é feito controlando a causa.
Confira algumas curiosidades sobre o problema:
– As causas podem ir desde a diabetes até doenças renais específicas, que incluem doença renal policística.
– Não há cura para a doença renal crônica, o que significa que o tratamento é focado na redução dos sintomas.
– O diagnóstico geralmente ocorre após exames de sangue, dos rins ou biópsia.
A insuficiência renal crônica, ao contrário da insuficiência renal aguda, é uma doença lenta e gradualmente progressiva.
Mesmo que um rim pare de funcionar, o outro pode realizar funções normais.
É importante que as pessoas com alto risco de desenvolver doença renal tenham suas funções renais controladas regularmente.
Diagnosticar o quanto antes pode ajudar significativamente a prevenir danos graves nos rins.
Os sintomas mais comuns da doença renal crônica incluem:
Anemia
Sangue na urina
Urina escura
Diminuição do estado de alerta mental
Redução na produção de urina
Edema – pés inchados, mãos e tornozelos
Fadiga e/ ou dificuldade de dormir
Hipertensão (pressão alta)
Insônia
Coceira na pele persistente
Perda de apetite
Incapacidade de manter a ereção
Micção mais frequente, especialmente à noite
Cãibras musculares
Contrações musculares
Náusea
Dor no lado ou no meio para lombar
Falta de ar
Proteína na urina
Mudança repentina no peso corporal
Dores de cabeça
Os rins realizam o complexo sistema de filtração em nossos corpos – o excesso de resíduos e o material fluido são removidos do sangue e excretados do corpo.
Na maioria dos casos, os rins podem eliminar a maioria dos materiais residuais que o nosso corpo produz.
No entanto, se o fluxo sanguíneo para os rins for afetado, eles não funcionam adequadamente por causa de danos ou doenças.
E, se a saída de urina estiver obstruída, problemas podem ocorrer.
Na maioria dos casos, o dano renal progressivo é o resultado de uma doença crônica (uma doença de longa duração), como:
– Diabetes
A doença renal crônica está ligada ao diabetes tipos 1 e 2.
Se o problema não estiver controlado, o excesso de açúcar (glicose) pode se acumular no sangue.
A doença renal não é comum durante os primeiros dez anos de diabetes, mas geralmente aparece 15 ou 25 anos depois do diagnóstico.
– Hipertensão (pressão alta)
A pressão alta pode danificar os glomérulos – partes do rim envolvidas na filtragem de resíduos.
– Fluxo de urina obstruído
Se o fluxo de urina é bloqueado, ela pode voltar para o rim, o que é chamado de refluxo vesicoureteral.
O fluxo de urina bloqueada aumenta a pressão nos rins e prejudica a sua função.
Causas possíveis incluem um aumento da próstata, pedras nos rins e tumor.
– Doenças renais
Isso inclui doença renal policística, pielonefrite ou glomerulonefrite.
– Estenose da artéria renal
A artéria renal se estreita ou é bloqueada antes de entrar no rim.
– Certas toxinas
Isso inclui combustíveis, solventes (como tetracloreto de carbono) e chumbo, tintas à base de chumbo, tubos e materiais de solda.
Até alguns tipos de joias têm toxinas, o que pode levar à insuficiência renal crônica.
– Problema de desenvolvimento fetal
Ou seja, os rins não se desenvolvem adequadamente no feto, enquanto o bebê se desenvolve no útero.
– Lúpus eritematoso sistêmico
Trata-se de uma doença autoimune.
O sistema imunológico do corpo ataca os rins como se fossem tecidos estranhos.
– Malária e febre amarela
Conhecidas por causar insuficiência da função renal.
– Alguns medicamentos
O uso excessivo de AINEs, anti-inflamatórios não esteroidais, como aspirina ou ibuprofeno.
– Abuso de drogas ilegais
Heroína ou cocaína, por exemplo.
– Lesão
Um golpe agudo ou lesão no rim pode ser uma causa.
Atualmente não há cura para doença renal crônica.
No entanto, algumas terapias podem ajudar a controlar os sintomas, reduzir o risco de complicações e retardar a progressão da doença.
Pacientes com doença renal crônica geralmente precisam tomar um grande número de medicamentos.
Veja algumas instruções:
1. Combater a anemia
A hemoglobina é a substância nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio vital ao redor do corpo.
Se os níveis de hemoglobina são baixos, o paciente tem anemia.
Neste caso, muitos que têm anemia e doença renal precisam de transfusões de sangue.
No entanto, na maioria dos casos, bastam suplementos de ferro para combater a doença.
2. Equilibrar o fosfato
Pessoas com doença renal podem não ser capazes de eliminar o fosfato do corpo adequadamente.
Por isso, os pacientes são aconselhados a reduzir sua ingestão nutricional de fosfato – isso geralmente significa reduzir o consumo de produtos lácteos, carne vermelha, ovos e peixe.
É possível também que seu médico prescreva medicamentos para hiperfosfatemia, que servem para inibir a absorção intestinal de fósforo.
3. Aumentar a vitamina D
Pacientes com doença renal têm baixos níveis de vitamina D.
E, para quem não sabe, ela é essencial para ossos saudáveis.
A vitamina D pode ser obtida num bom banho de sol ou através da comida.
Os pacientes também podem receber uma suplementação oral (cápsulas de vitamina D).
Infelizmente, como a função renal está prejudicada, essa suplementação será quase sempre ineficaz.
A exposição ao sol (sem exageros) é, por isso, a melhor forma de absorver a vitamina D para quem tem insuficiência renal.
4. Baixar a pressão alta
A hipertensão arterial é um problema comum em pacientes com doença renal crônica.
É importante baixar a pressão para proteger os rins e, posteriormente, diminuir a progressão da doença.
5. Reduzir a retenção de fluidos
Pessoas com doença renal crônica precisam ter cuidado com a ingestão de líquidos.
A maioria dos pacientes precisa restringir a ingestão de líquidos.
Se os rins não funcionam adequadamente, o paciente sofre mais com o acúmulo de fuidos.
6. Dieta
Seguir uma dieta adequada é vital para o tratamento eficaz da insuficiência renal.
Como mencionado acima, restringir a quantidade de proteína na dieta pode ajudar a retardar a progressão da doença.
A dieta também pode ajudar a aliviar os sintomas de náusea. A ingestão de sal precisa ser cuidadosamente regulada para controlar a hipertensão.
O consumo de potássio e fósforo também pode precisar ser restrito.
7. Evitar AINEs (anti-inflamatórios não-esteroides)
Os AINEs, como a aspirina ou o ibuprofeno, devem ser evitados e apenas tomados se o médico os prescrever.
Quando os rins estão em estado terminal, isto é, quando estão funcionando com menos de 10 a 15% da capacidade normal, a dieta, os medicamentos e os tratamentos não são mais suficientes.
Os rins de pacientes com doença renal terminal não conseguem acompanhar o processo de eliminação de resíduos e fluidos – o paciente precisará de diálise ou de um transplante de rim para sobreviver.
A maioria dos médicos tentam atrasar a necessidade de diálise ou transplante de rim pelo maior tempo possível, porque eles carregam o risco de complicações potencialmente sérias.
Veja os fatores que podem complicar ainda mais a doença renal crônica:
– Uma história familiar de doença renal
– Idade – a doença renal crônica é muito mais comum entre pessoas com mais de 60 anos
– Aterosclerose
– Obstrução da bexiga
– Glomerulonefrite crônica
– Doença renal congênita (doença renal presente no nascimento)
– Diabetes – um dos fatores de risco mais comuns
– Hipertensão
– Lúpus eritematoso sistêmico
– Superexposição a algumas toxinas
– Doença falciforme
– Alguns medicamentos
Se a doença complicar, o paciente passa a sofrer com:
– Anemia
– Danos no sistema nervoso central
– Pele seca – ou alterações na cor da pele
– Retenção de fluidos
– Hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue, o que pode resultar em danos ao coração)
– Insônia
– Menor desejo sexual
– Disfunção erétil masculina
– Osteomalacia (ossos tornam-se fracos e quebram-se facilmente)
– Pericardite (o pericárdio, a membrana semelhante a um saco que envolve o coração, fica inflamado)
– Úlceras estomacais
– Sistema imunológico fraco
Para evitar que a doença avance, você deve investir num estilo de vida mais saudável:
1. Dieta
Uma dieta saudável, inclui frutas, legumes, cereais integrais, carnes magras ou peixe, pois ajudarão a manter a pressão arterial baixa.
2. Atividade física
O exercício físico regular é ideal para manter níveis saudáveis de pressão arterial.
Ele também ajuda a controlar condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas.
O paciente deve procurar um profissional para criar um programa de exercícios adequados à sua idade, peso e saúde.
3. Evitar certas substâncias
Isso incluem drogas, certos remédios e muitos produtos de beleza.
Este blog de notícias sobre tratamentos naturais não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.